14/03/16

Há dias




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Há dias em que me apetece não ter tento na língua,
não ter compostura,
não pensar nos receios,
esquecer recatos,
desconhecer limites,
atropelar barreiras
e bradar aos céus.


    





  

" Sou da geração eu já não posso mais ! "




23 comentários:

Jussara Neves Rezende disse...

Pior é que é mesmo assim, Carmem... para ser escravo ainda é preciso estudar
:(
Por isso há certos dias que exigem "bradar aos céus"... Até Jesus Cristo derrubou as mesas dos vendedores e cambistas no templo!
Abraço!

Mariangela l. Vieira - "Vida", o meu maior presente. disse...

Oi Carmem, bem que as vezes nos dá vontade de esquecer de tudo mesmo, e colocar a "boca no trombone"!
Gostei muito!
Beijos, uma ótima semana!
Mariangela

Ivone disse...

Querida amiga Carmem, estamos vendo coisas que nem podemos achar em vocabulários, palavras adequadas para as definir.
Sei bem como é isso!
Amei ler seu poema/reflexivo e a música sendo cantada com uma voz firme e forte de quem não aguenta mais, acho que todos estão sem aguentar as coisas que nos são apresentadas, tantas injustiças!
Abraços apertados linda amiga!

Guaraciaba Perides disse...

Que delícia de postagem...como um grito preso na garganta que de repente sai em forma de canção...Brasil, Portugal e talvez o resto do Mundo...
MUITO BOM!
Um abraço

chica disse...

Por vezes é mesmo assim que nos sentimos.Há quem mereça que não tenhamos tanta educação e compostura,rs beijos, linda semana e a imagem ficou perfeita,rs

bjs, chica

Fê blue bird disse...

Minha querida amiga,
Quando estes dias se vão acumulando e se transformam em meses e em anos, ficamos cansadas de tudo, até de gritar!
Mas temos que manter a esperança e apoiar-mo-nos na família e nos amigos não é verdade ?

Um beijinho com o desejo de uma boa semana


Jossara Bes disse...

Oi Carmem!
Estamos todos com um, um não, muitos gritos entalados na garganta!
Bem diz a música! Linda música!
Preciosa sua poesia!
Feliz semana!

Marta Moura disse...

E sabe tão bem quando conseguimos exteriorizar, sem medos, o que nos vai cá dentro!

Manuel disse...

Adorei este poema, sinto tantas vezes esses desejos.

Tais Luso de Carvalho disse...

rss, mas muitas vezes coloco tudo ao pé da letra, sem sofisticação. Tem gente que não merece muito. Mas têm coisas que fazemos por nossa causa, seguindo a educação que recebemos. Bem que a indignação não tem travas. É soltar mesmo!
Beijo!

Clau disse...

Olá Carmem \o/
Achei sensacional esse texto!
Esses dias são indispensáveis e
deveriam ser mais frequentes...
Beijos :)

Mar Arável disse...

Que nunca lhe doa a voz

MARILENE disse...

Uma bela canção, muito bem interpretada. Gostei do vídeo.
Carmem, há muitos dias assim. Costumamos engolir a insatisfação e ela até nos faz mal. Temos vontade é mesmo de explodir (rss). Bjs.

Diana Fonseca disse...

Ai, como compreendo. A sério!

Ana Freire disse...

Há dias assim, Carmem!...
Em que temos mesmo de deitar cá para fora... o que vamos acumulando... em muitas circunstâncias... é a nossa forma de arranjar espaço dentro de nós... para continuarmos a suportar tanta coisa... que desejaríamos que fosse bem diferente... mas que nem sempre conseguimos mudar...
Um pequeno... mas grandioso post... com um mix de fabulosas escolhas... e talentosas palavras...
Gosto imenso deste tema dos Deolinda! Um dos meus favoritos de sempre!...
Beijinhos! Continuação de boa semana!
Ana

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

pois há, há dias assim
obrigada pela visita ao meu blogue das fotos
:)

SOL da Esteva disse...

Há momentos para se ter o que se quer; outros, porém, deixam-nos os cabelos em pé. Aqui, sim, dá vontade de "destravar a língua" e deixá-la dizer o que nem sequer nos passa pela cabeça.
Tenho momentos desses.


Beijo
SOL

AdolfO ReltiH disse...

HAY MOMENTOS DE MOMENTOS.
ABRAZOS

Laura Santos disse...

Somos, ou já fomos todas "parvas". A quem nunca terá apetecido "bradar aos céus", irritar-se com as situações, deixar de ter medo de ser e de estar como lhe apetece, ou por não poder ser e estar como lhe apetece, e como merece?...Somos parvas quando nos calamos, quando fingimos que está tudo bem. Tantas vezes é necessário soltar o grito preso na garganta e dar o murro na mesa.
Gostei muito, Carmem.
xx

mfc disse...

Gosto deste grito de revolta e de verdade.
Beijos

Aninha Ferreira disse...

entendo tao bem...

Ana disse...

Nem a propósito, tem tudo a ver com o meu texto lol
Falar o que vai na alma é bom e mau ao mesmo tempo. Tudo depende do receptor da mensagem.
Beijos

VITORIO NANI disse...

Essa música sintetizou todo o seu estado, em que o momento de extravasar chega!
Beijão, Carmem!