“Tudo o que nos envolve foi criado por
Deus, como a terra, o ar, o fogo, os animais, as plantas e as árvores, que é
tudo o que precisamos para vivermos e sermos felizes.”
Na nossa sociedade
somos, cada vez mais, educados e treinados para o consumismo. Somos uma
sociedade que alimenta e venera a posse e a ostentação. Aí reside o estímulo que nos faz vibrar, o combustível,
sem o qual nos sentimos incapazes de colocar toda a nossa vida em
funcionamento.
Assim, o produto de
nosso trabalho não visa apenas a subsistência. Vivemos, qual formiguinha às
portas do inverno, na ânsia de açambarcar o máximo daquilo que nos levam a
acreditar ser imprescindível para o nosso bem-estar e para a nossa integração e
sucesso.
Não vivemos para ser,
mas para ter.
O valor do que temos a ditar a
importância do ser → somos o que temos.
Sem dar por isso, a
sociedade é vítima do próprio progresso, despoletado a partir da revolução
industrial e intensificado com o sistema capitalista.
A produção extrapola
as nossas necessidades para subsistência. E a necessidade