A acreditar num Criador, seja qual a doutrina que se siga ou, por outro
lado, sendo ateu ou arraigado defensor da teoria do BIG-BANG… em qualquer das situações, todos deveríamos saber, a esta
altura do campeonato, que este globo de rocha e água que habitamos no espaço, assim como os bens mais
preciosos que o povoam – que não somos nós! – infelizmente e ao contrário das
mais optimistas crenças, NÃO SÃO ETERNOS!
Toda a vida que habita o nosso mal-amado planeta completa-se, tornando-o numa grande cadeia em que os elos são cada um dos seres animais e
vegetais por esta Terra espalhados.
Nós, os que acreditamos que o mundo foi criado especialmente para nos
render vassalagem, entendemos que a existência animal que interessa vai pouco
além do canário que mantemos trancafiado numa gaiola lá em casa para nos en-cantar e do macaco que se agarra às
grades duma jaula no jardim zoológico para nos entreter nas tardes de domingo.
E assim, seguimos na vida com a displicência de quem ainda não tomou consciência do quanto os próprios actos, mesmo que inocentes, têm sido prejudiciais a toda a vida do planeta.
E assim, seguimos na vida com a displicência de quem ainda não tomou consciência do quanto os próprios actos, mesmo que inocentes, têm sido prejudiciais a toda a vida do planeta.
Somos muitos a não querer lagartas a devorar-nos as flores e as alfaces e a
nos valermos de pesticidas. E, envolvidos na guerra contra as lagartas, nem nos
temos apercebido que, graças à eficiência desses pesticidas, as abelhas e as joaninhas
têm sumido dos nossos jardins, voando rumo à extinção. E isto, sem nos darmos conta do
quanto são vitais para nossa própria existência.
Paralelamente, alguns de nós, por razões miseráveis, vão sendo
os causadores do abate massivo de florestas, alterando ou destruindo ecossistemas
inteiros. Sim, porque uma floresta é uma cadeia de vida: com toda a diversidade
de vegetação e animais vertebrados e invertebrados. Todos a viver numa interdependência
total que dá pelo nome de cadeia
alimentar, em que a perda de um dos elos faz toda a diferença para o
resto dos intervenientes:
“Era uma vez um peixinho
pequenino que é comido por um peixe maior, que é comido por um peixão…”
Com este desenfreado abate, vivemos
na iminência de assistirmos à extinção de grande parte de nossas florestas, que, para
além de serem o pulmão do planeta, também
interferem com o ciclo das águas.
Pode ler aqui.
“Mas… Estou tão longe.
Não me irá afectar, com certeza!” – lógica de alguns de nós que acreditamos
piamente que, estando geograficamente longe do problema, esse não nos afecta.
Imaginemos, então, a título de mero faz-de-conta: uma espécie de mosquito daqueles lá da África mais
remota que, fazendo parte da dita cadeia
alimentar de outra espécie animal exterminada, já não tem um predador que mantenha o equilíbrio. Por consequência, a sua quantidade aumenta sobremaneira, havendo uma
superpopulação de mosquitos que buscando novos pousos, vem por aí em debandada
a invadir o mundo... finalmente chegando até nós.
E uma noite… estamos nós, inocentes criaturas que nunca fizemos mal a uma
mosca, a dormir como anjos despreocupados em nossa cama … quando somos, sem aviso
prévio, devorados por um bando de mosquitos, esfomeados depois da longa viagem.
O nosso silêncio e a nossa passividade fazem-nos cúmplices do crime
Criado pela Assembleia geral das nações Unidas em 1972, o Dia Mundial do Ambiente é celebrado a 5 de Junho, com o intuito de alertar o Homem para as questões ambientais.
2010 é o ano em que se tenta chamar a atenção para a importância da preservação da BIODIVERSIDADE em todo o mundo.
Para informações interessantes, aceda aos links:
http://www.parquebiologico.pt/ver_outros.php?tipo=2&id=14
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/bem-vindos-ao-ano-da-biodiversidade/blog/1215
3 comentários:
Presenteaste-me com um belíssimo poema de Florbela Espanca. Tenho Florbela como a Rainha das Poetisas. Uma musa para mim. Ninguém melhor do que Florbela para descrever o amor, já que ela vivera cada verso em seu dia-a-dia. Fez do poema uma verdadeira vida. Tanto amou que se colocou ao fim a sua própria vida em nome do seu próprio amor. Uns dizem que ela amara o irmão, morto em um desastre de avião. E nós, simples mortais continuamos amando Florbela, sempre e sempre.
Obrigado pela sua riqueza ao me dizer algo à respeito do amor.
Adorei as imagens e voltarei aqui, tenha um lindo fds, beijos !!!
Tem um cafezinho quente aí,para abrandar o frio que para nós, que não costumamos lidar com ele,este ano está judiando...?
Excelente alerta!
Fiquei pensando nas joaninhas lindas,perfeitas e indispensáveis.Nunca mais as vi...
Agradeço o lindo poema que deixou em meu cantinho,gostei tanto que o salvei para ficar bem guardado!
Um beijo carinhoso!
Sonia Regina.
Enviar um comentário