21/01/15

Não sei

Se o que trago
No peito
É a melancolia,
Ou o rasgo
Duma ceifada.
Não sei
Se alguém partiu,
Ou se eu
É que me deixei
Ficar.
Não sei
Se vi
Ou se sonhei.
Não sei
Se vivo tormenta
Ou se...
Enlouqueci.



11 comentários:

Odete Ferreira disse...

Estados traiçoeiros estes, Carmen! Ora mostram uma cara, ora outra! E os limites da sanidade ou insanidade, da realidade ou irrealidade são tão ténues!
Eis o que este inquieto e belo poema revela.
Momentos que desejo apenas poéticos.
Meu bjo, querida amiga :)

Jossara Bes disse...


Eu sei!
É a poesia despertando os "sentires"!
É a doçura da alma florindo em palavras!
Felicidades para você!

Existe Sempre Um Lugar disse...

Boa tarde, eu sei que é lindo poema que reflecte na perfeição a vida actual,
AG

Ivone disse...

Lindíssimo poema, muitas vezes sentimos e nem sempre sabemos encontrar palavras para expressar, mas como poetisa tens um dom, amei ler os versos que me tocaram, muitas vezes também "não sei", mas como seria bom poder saber né amiga?
Abraços bem apertados!

Regina Magnabosco disse...

Olá, Carmen. Se o peito rasgou-se numa ceifada e você deixou-se ficar, fez uma poesia para voar. Isso! Que bom!
Um grande abraço.

Olinda Melo disse...


Momentos de incerteza, de dúvida, de uma certa melancolia, afinal...muito bem transmitidos através de versos de uma aparente simplicidade.
Gostei muito, Carmem.
Bj
Olinda

Marisa Giglio disse...

Lindo !!!

Graça Pereira disse...

Às vezes, sinto-me assim...Muito belo.
Beijo
Graça

Graça Pires disse...

Eu sei que é um excelente poema...
Beijo.

Maria Eu disse...

Nostalgia... Dor...
O tempo cura!

Gostei imenso do poema, Carmem!

Beijo. :)

Tais Luso de Carvalho disse...

Essas são as variantes dos nossos dias, penso que ninguém escapa... Mas temos o poder da recuperação. Lindo!
Bjus!