Na
estrada da vida,
Sem
que se enxerguem,
Tantos rostos se cruzam
Em desencontrados caminhos,
T
R
A
N
S
V
E
R
S
A
I
S
à memória
E aos afectos.
Esses rostos que se cruzam
Sem se verem
Guardam tantas histórias
De que eles não falam,
Que eles não contam.
Os
olhos desses rostos
Que
se cruzam
Levam
alegrias,
Escondem
tristezas,
Sabem
de lugares bonitos,
De
que talvez,
Os
teus saibam também,
Mas
nunca vais saber,
Porque no cruza que cruza
Desses
caminhos desencontrados
Não olhas
seus olhos,
Não vês seus rostos, sequer.
16 comentários:
Tantos rostos e tanta solidão.
Nas grandes cidades ainda é maior.
Lindo, parabéns minha amiga.
beijinho
Fê
Concordo com a Fê blue bird , é a solidão das grandes cidades . Gostei bastante , Carmem . Boa semana . Beijos
Caminhos, cruzamentos, esquinas, esbarrões, pressa...
Cada rosto uma história guardada, calada.
Lindas as tuas palavras! Beijo
Olá, Carmen
Quantas tristes verdades nas tuas palavras!
A humanidade está cada vez mais desligada e desinteressada do teu semelhante. É a solidão no meio da multidão -:(((
Um beijo
MIGUEL / ÉS A MINHA DEUSA
transversais e... incomunicáveis que somos!
gostei muito do poema
beijo
Esses rostos, esses olhos que não vemos,revelam os ritmos da indiferença nas sociedades ditas civilizadas.
Sou de pormenores. Da observação, do olhar bicudo... Costumo atentar nas pessoas, nas suas atitudes, nos seus rostos. Já escrevi partindo deste "voyeurismo", imaginando que história é que as emoldura. Por vezes sou eu que entabulo conversa...
Gostei imenso deste teu olhar sobre os rostos que muitos ignoram. Parabéns também pela estrutura formal.
Bjo, Carmen :)
UN TEXTO MEDITAR.
UN ABRAZO
Uma grande verdade amiga Carmem,muitas vezes cruzamos com pessoas que mal vemos os rostos,ficam perdidos pela multidão ou simplesmente estamos tão apressados que não deparamos com as expressões dos rostos que passam ao nosso lado
bjs e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.
So se encontram, talvez...os que sao destinados?
Beijos...
Boa tarde, Rostos e rotinas é a vida onde existe um aglomerado de gente, vive-se horas sem se produzir na deslocação para aqui e para ali.
AG
Oi amiga,
Saí um pouco do molho
Saudades de você
Linda postagem
Beijos
Lua Singular
Boa noite, Carmem
Quanta verdade no seu poema!
Tantos rostos fechados para a vida e para os outros...
Caminhos difíceis, estes, em que faltam sorrisos e olhares de esperança.
Bem haja pela sua visita. Fiquei feliz por conhecer um pouco do seu sentir,
beijinho,sim?
Carmem obrigada pela linda visita!
Maravilhosa a sua poesia!
Abraços!
Caminhos desencontrados.No entanto, cruzamo-nos a toda a hora com esses rostos anónimos que carregam uma vida quantas vezes idêntica à nossa. Alegrias, tristezas! Quantas histórias não passam por nós, e nós ensimesmados em nós mesmos nem um olhar sequer lançamos a quem por nós passa.
Uma reflexão que nos toca fundo, Carmem.
Obrigada.
Bj
Olinda
Os rostos com que cruzamos são a paisagem humana e como tal não nos prendem os seus pormenores. Penaliza-me que os humanos não se "vejam" com naturalidade.
Beijos
SOL
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